quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Inhotim: Janet Cardiff e George Bures Miller
Para “O Assassinato dos Corvos”, 98 alto-falantes são montados, em um espaço, sobre assentos, cadeiras e nas paredes, criando assim um ambiente de orquestra. Os visitantes são convidados a sentar-se no centro, em cadeiras demarcadas. O trabalho de áudio, que emana de todos os alto-falantes e é gerado por gravações polifônicas especiais e técnicas de replay, consiste de marchas, canções de ninar, texto falado e composições musicais gravadas, um som se seguindo ao outro, evocando uma narrativa de sonho com efeito imediato, surpreendente e desconcertante.
A instalação é concebida como um filme ou uma peça de teatro, mas cujas imagens e estruturas narrativas são criadas somente pelo som. Inspirada na gravura “O Sono da Razão Produz Monstros” (1799), de Goya, seu título faz referência ao comportamento dos corvos, que vivem, caçam e grasnam em bandos. A voz do artista ocasionalmente surge no megafone colocado no centro, contando séries de sonhos apocalípticos. "O Assassinato dos Corvos ", a maior instalação de sons até hoje produzida pelos artistas, será apresentada em uma ampla galeria, recentemente construída como parte da expansão do Inhotim. A obra tem duração de 30 minutos e foi composta em colaboração com Freida Abtan, Tilman Ritter e Titus Maderlechner.
Janet Cardiff e George Bures Miller estão na vanguarda de uma geração de artistas que empregam tecnologia avançada e trabalham com uma gama de mídias, como vídeos, instalações e gravações sonoras. Da mesma forma que em suas obras anteriores, como "Playhouse" (1997), "The Paradise Institute" (2001) ou “The Berlin Files” (2003), os artistas repetidamente examinam a percepção audiovisual e a ilusão do espectador, explorando a criação de sons esculturais e físicos. A obra alude a temas narrativos enquanto a trilha sonora tridimensional, além de envolver o espectador nos eventos da história, faz dele parte de uma realidade simulada.
Janet Cardiff e George Bures Miller (Brussels, Canadá, 1957; Vegreville, Canadá, 1960; ambos vivem em Berlim, Alemanha e Grindrod, Canadá) têm colaborado em um grande número de projetos desde a década de 90. Em 2001, apresentaram “The Paradise Institute” no Pavilhão canadense da 49° Bienal de Veneza. Em 1990, Janet Cardiff apresentou “Drogan’s Nightmare” (1998) na XXIV Bienal de São Paulo. Desde 2004, “Forty Part Motet” (2001), de Cardiff, é exibida na Galeria Praça do Inhotim.
terça-feira, 5 de junho de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Croqui olhos vendados
Dinâmica feita com os olhos ventados para sentirmos o material, textura e formato do objeto escolhido pelo colega para depois croquiza-lo apartir de suas sensacões.
Outra visão de Catas Altas
Apartir de uma oficina proposta pelos professores, colocamos as camêras fotográficas em diversos lugares do corpo, obtendo assim, uma visão diferente das paisagens sem ser a vista pelos olhos. A minha camêra foi colocada no pé, registrando as seguintes imagens:
quarta-feira, 28 de março de 2012
Flash Mob
Um flash mob é um grupo de pessoas que se reúnem de repente em um lugar público a realizar um ato incomum e aparentemente sem sentido por um breve tempo. Então se dispersa, muitas vezes para fins de entretenimento, sátira, expressão artística ou protestos . A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social. Como são cada vez mais aceitos por serem facilmente organizados e atraírem muitas pessoas, que depois se dispersam rapidamente - fato que , por muitas vezes, dificulta a ação da polícia.
Flâneur
A palavra flâner em francês significa "para passear". Porém, Charles Baudelaire desenvolveu um significado derivado do flâneur-a de "uma pessoa que caminha pela cidade, a fim de experimentá-la". Por causa do uso do termo e teorização por Baudelaire e muitos pensadores em domínios económico, cultural, literário e histórico, a ideia do flâneur acumulou significado importante como referência para a compreensão de fenômenos urbanos e modernidade.
No contexto do planejamento moderno e arquitetura urbana, projetando para flâneurs é uma maneira de abordar as questões dos aspectos psicológicos do ambiente construído.
Westfield Horton Plaza
Flaneur é passear pela rua vagando, sem preocupações e sem rumo, apenas admirando e curtindo a cidade, observando as pessoas que passam pela rua.
No contexto do planejamento moderno e arquitetura urbana, projetando para flâneurs é uma maneira de abordar as questões dos aspectos psicológicos do ambiente construído.
Westfield Horton Plaza
Flaneur é passear pela rua vagando, sem preocupações e sem rumo, apenas admirando e curtindo a cidade, observando as pessoas que passam pela rua.
Deriva
Os situacionistas criaram um procedimento ou método, a psicogeografia, e uma prática ou técnica, a deriva, que estavam diretamente relacionados. A deriva era vista como um “modo de comportamento experimental ligado às condições da sociedade urbana: técnica da passagem rápida por ambivalências variadas. Diz-se também, mais particularmente, para designar a duração de um exercício contínuo dessa experiência”. Ela proporciona nova forma de apreensão do espaço urbano, seria uma apropriação do espaço urbano pelo pedestre através da ação do andar sem rumo. A psicogeografia estudava o ambiente urbano, sobretudo os espaços públicos, através das derivas e tentava mapear os diversos comportamentos afetivos diante dessa ação básica do caminhar na cidade.
Parkour
Parkour é uma atividade criada na Franca e fundada por David Belle, quando no século XX iniciou seu treinamento militar com seu pai. Neste treinamento David buscou aplicar suas habilidades adquiridas de forma prática na vida. Deste modo, em cada cidade que ia enxergava uma possibilidade de fazer algum movimento e, desde então, pessoas foram agregando a esse tipo de habilidade.
Em português essa atividade se traduz como a arte do deslocamento, pois tende a superar todos os obstáculos em seu próprio caminho. Os movimentos são principalmente saltos ou escaladas em lugares que vão desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto. O exercício possibilita o auto-conhecimento do corpo humano e mente como o desenvolvimento da forca, resistência e coordenação motora, ao mesmo tempo que desenvolve a concentração, força de vontade, determinação e coragem . Um traceur ou traceuse é potencialmente um ótimo praticante de outras atividades físicas que necessitam de auto-controlo, agilidade, força, raciocino rápido e observação.
quarta-feira, 21 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
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